quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Emissão eletrônica de Certificados Fitossanitários é tema de formação

Como parte do seu processo de informatização, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) realiza, durante esta semana, uma capacitação sobre a emissão eletrônica do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), CFO Consolidado (CFOC) e Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) - documentos necessários para o transporte de determinados produtos vegetais.
 As atividades estão sendo realizadas no laboratório de informática da Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp). De acordo com a organização, a previsão é que seis turmas participem dos encontros, sendo metade delas formada por servidores do Idaf e a outra pelos Responsáveis Técnicos (RTs) habilitados a emitir a documentação.
 Na formação, os participantes podem conhecer como funciona o processo de emissão dos certificados por meio do Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (Simlam). “Nossa intenção é que a transição da certificação fitossanitária para o sistema informatizado se dê de forma gradativa, possibilitando melhor adaptação dos usuários às novas funcionalidades”, disse o engenheiro agrônomo do Idaf, Mateus Eckel.
 De acordo com a chefe da Seção de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf, Karine da Costa Moura Gonçalves, oferecer as ferramentas necessárias a esses profissionais é essencial para garantir a sanidade de vegetais. “A emissão desses documentos realizada de forma eletrônica auxiliará no controle do processo de certificação fitossanitária como um todo”, disse.
 O CFO e CFOC são documentos obrigatórios para o transporte de determinadas frutas e mudas de forma interna. Caso a produção seja comercializada para outros estados, o documento obrigatório é a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV), obtida nos escritórios do Idaf, mediante apresentação do CFO ou do CFOC e da nota fiscal.

Renan Chagas
Setor de Comunicação da Escola de Serviço Público do Espírito Santo - Esesp

domingo, 25 de outubro de 2015

Capas de Celular

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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Vitória será a sede do VIII Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme (DF)

Médicos e pesquisadores nacionais e internacionais estarão na capital capixaba em grande evento de saúde, que tratará de doença de grande impacto social, político e econômico

O Espírito Santo vai sediar o VIII Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme (DF), que se realizará entre 5 e 7 de novembro próximo, no Centro de Convenções de Vitória, capital do estado. Trata-se de um evento de saúde sobre uma doença que tem grande impacto político, econômico e social. A razão disso está no fato de que a DF se caracteriza como uma enfermidade crônica, genética e hereditária. Tem origem milenar na África e resultou de uma mutação nas hemácias de povos daquele continente. Essas hemácias, em lugar do formato redondo, adquiriram a feição de uma foice – daí o nome da doença, falciforme –, que vem do inglês sickle (foice), haja vista que a sua descoberta por pesquisadores ocorreu nos EUA, há pouco mais de cem anos.
A doença chegou ao Brasil com a escravidão de negros africanos, que ocorreu aqui ao longo de séculos, e tem como grupo-alvo seus descendentes, portanto, o contingente de afrodescendentes, que já ultrapassa 50% da população nacional. Admite-se que existam, hoje, no Brasil, mais de 50 mil pessoas com DF. Na Bahia, em cada 650 crianças nascidas vivas, uma tem a doença. Em cada 17 delas, uma nasce com traço falciforme. A pessoa que nasce com esta característica genética, o traço falciforme, é saudável.  E as famílias têm direito a orientação e ao aconselhamento genético.
O Espírito Santo, que já conta uma população de pardos e negros de 57%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é um dos estados brasileiros onde mais a doença incide. A relação é de 1.1800, ou seja, nasce por ano uma criança com a doença entre cada 1.800 nascidos vivos. É exatamente pelo fato de a DF ser prevalente nesse grupo étnico, os afrodescendentes, que ela precisa ser considerada pelo impacto político, econômico e social que provoca. É um grupo social de menor poder aquisitivo e com o qual a sociedade brasileira tem uma dívida histórica, em função da escravidão.
Por esse motivo, o país, depois de ampla atuação do Movimento Negro, entendeu que a DF deveria ser tratada pela via de uma política compensatória de saúde. Desse modo, o Ministério da Saúde (MS) instituiu, em 2005, a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme (PNDF). A partir de 2015, essa política de saúde pública já dispõe de toda a normatização oficial necessária no Sistema Único de Saúde (SUS), para que as pessoas com essa enfermidade e as suas famílias tenham atenção e cuidado especiais, ofertados segundo uma visão multidisciplinar e multiprofissional, cobrindo todas as áreas do conhecimento indispensáveis para que possam ter vida mais longa e de melhor qualidade.
O VIII Simpósio de Doença Falciforme uma parceria do Ministério da Saúde com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo, a Secretaria Municipal de Saúde de Vitória e a Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doenças Falciformes (Fenafal) – será um grande passo para agregar multidisciplinarmente os saberes, as pesquisas e as questões que permeiam a atenção às pessoas com a doença. O evento vai aprofundar exatamente o conceito de redes de atenção à saúde no âmbito do SUS. Uma doença como a DF exige atendimento em rede, e entre os desafios para o aprimoramento desse conceito está a qualificação dos trabalhadores do SUS para conhecer, identificar e cuidar das pessoas com DF. O Ministério da Saúde reconhece a necessidade de investimentos e esforços para que o SUS saiba acolher em todos os níveis as pessoas com essa enfermidade.
O simpósio terá na presidência geral a médica capixaba Cecília Figueira, da UFES, oncologista e estudiosa da DF. A capital capixaba foi escolhida para sediar o evento no encerramento do simpósio anterior realizado em Salvador, BA, em 2013. O comitê científico será presidido pelo médico Paulo Ivo Cortez de Araújo, hematologista do Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPMG/UFRJ), especialista em DF e assessor do MS. Médicos, pesquisadores, trabalhadores do SUS, representantes dos usuários dos estados e outros profissionais de saúde do país e do exterior participarão do evento. No dia 3, a Fenafal realizará, no mesmo espaço do simpósio, mais um Encontro Nacional das Associações e Grupos de Pessoas com Doença Falciforme (Enafal).
As inscrições para participação devem ser feitas no site do próprio evento (www.8simposiodoencafalciforme.com.br).

Cristiane de Souza
Mile4 Assessoria de Comunicação
E-mail: cristiane@mile4.com.br
GoogleTalk: crhisouzacs@gmail.com
Tel: (27) 3205-1000 / 99812-9468

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Vila Pavão realiza Fórum de Educação Ambiental nesta segunda-feira, dia 21



Nesta segunda-feira, dia 21, o Comitê Municipal de Educação Ambiental de Vila Pavão, em parceria com  sociedade civil organizada, realiza o Fórum Municipal para Elaboração do Programa Estadual de Educação Ambiental.
 O evento vai acontecer no período das 08h às 12h, no auditório da EMEF Professora Esther da Costa Santos e tem por objetivo sensibilizar e envolver  a população em geral, em especial a comunidade escolar e seus  familiares nas questões ambientais locais.
O processo de elaboração do Programa Estadual de Educação Ambiental segue o direcionamento dado pela política estadual nacional de Educação Ambiental no âmbito Nacional. “As questões sócios-ambientais tem sido preocupação de todas as comunidades do planeta. A sustentabilidade ambiental traduzidas em ações que visam diminuir os impactos da vida moderna no meio ambiente”, diz a mensagem inserida no fôlder do evento.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Defesa Civil limita mais ainda tráfego na ponte de São Gonçalo



Por orientação da Promotoria de Justiça de Nova Venécia, o tráfego na ponte de São Gonçalo, sobre o Rio Cricaré, na divisa entre os municípios de Vila Pavão e Nova Venécia foi restringido a veículos de no máximo 2.000 quilos.
Na manhã desta terça-feira, 15, a Defesa Civil de Vila Pavão colocou blocos de granito na entrada da ponte do lado pavoense para impossibilitar a passagem de veículos pesados pelo local. A medida foi adotada como forma de precaução, após análises técnicas constarem a precariedade em sua estrutura que mesmo sob proibição vinha sendo utilizada para o tráfego de caminhões carregados, o que passou a incomodar as autoridades e a população que temem acidentes, destruindo assim, a única via de acesso entre os municípios.

Entenda
A velha ponte de madeira com mais de meio século de existência e aproximadamente 60 metros de extensão, ao longo dos anos foi destruída e reconstruída várias vezes. Nas enchentes de 2013/14, depois que a coluna central que a sustentava foi arrancada pela força da correnteza, a Secretaria de Obras de Vila Pavão e a comunidade local, reconstruíram precariamente a ponte utilizando longas vigas de madeira sobre colunas de aço soldadas sobre um pedaço da estrutura que sobrou. Isso permitiu o acesso da população ribeirinha que era obrigada a fazer a travessia em botes improvisados sem nenhuma segurança.
Entretanto, devido à precariedade da sua estrutura, só foi permitido trafegar no local , pedestres, motocicletas e automóveis leves.
Mas na prática, não foi isso o que aconteceu. Como a região aglutina várias empresas extratoras de granito e produtores de café, mesmo sob proibição a ponte vinha sendo utilizada para o transporte de cargas.
 Com interdição da ponte de São Gonçalo para o trânsito de caminhões, os motorista têm como opção,  a ponte de Nova Venécia ou a ponte de Vila Itaperuna, uma aumento de cerca de 20 quilômetros na viagem.

Segurança
A fragilidade da ponte é visível. Ela está completamente desnivelada, com pranchões soltos, provocando barulho capaz de deixar qualquer motorista que passa pelo local apreensivo. Além disso, não possui nenhuma proteção lateral e a estrutura é estreita, possibilitando apenas a passagem de um único veículo por vez.
 Segundo o coordenador da Defesa Civil de Vila Pavão, Weverton Gueis Rodrigues, a ponte foi reconstruída como medida paliativa para não deixar  a comunidade no isolamento e para o tráfego limitado de veículos. “Se não era apropriada transitar nela na época que foi reconstruída, quando mais agora que já se passaram quase dois anos e logicamente sua condição se deteriorou.  Então fizemos essa nova interdição, orientada pelo Ministério Público, pensando na segurança da população, o que não impede a sua interdição total, caso um novo laudo aprovado por técnicos da Defesa Civil e Prefeitura dos dois município ateste algum risco para a população”, explicou.


Ponte nova
O projeto de uma nova ponte que atenda à demanda de tráfego na região e de segurança, foi elaborado por uma equipe do Governo do Estado e encaminhado para o Governo Federal.
A notícia da aprovação do projeto veio no Diário Oficial da União do dia 05 de dezembro de 2014. Através da Portaria nº 324, a União, por intermédio do Ministério da Integração Social, autorizou o empenho e repasse de recurso para construção de pontes destruídas pelas enchentes 2013.
No início do mês de maio deste ano, o Prefeito Eraldino Jann Tesch chegou a assinar as ordens de serviço autorizando o início das obras da construção de uma nova ponte sobre o Rio Cricaré, que dá acesso à comunidade de São Gonçalo com 70,40m de extensão por  5,80m de largura e Ponte sobre o Rio XV de Novembro (21,10 x 4,2m)  ambas no município de Vila Pavão, destruídas nas enchentes do final do ano 2013 com investimentos oriundos do Ministério da Integração Social envolvendo recursos  na ordem de R$ 1.908.318,22 milhões, porém, técnicos e engenheiros da empreiteira encarregada da execução  dos serviços tiveram que fazer algumas modificações no projeto de edificação da obra que exigiu perfuração de rocha no leito do rio e não bate estaca como indicava o projeto original.
Isso, alterou o cronograma de execução da obra, mas, segundo informou o Prefeito, todas as alterações no projeto foram aprovadas e o início da construção da ponte,  só depende agora da liberação da primeira parcela dos recursos pelo Ministério da Integração Social.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Vila Pavão realiza I Fórum dos Direitos da Pessoa com Deficiência



Com o tema, “Os Desafios da Implantação da Política da Pessoa com Deficiência: A Transversalidade Como a Radicalidade dos Direitos Humanos”, o município de Vila Pavão sediou na última quinta-feira, dia 10 de setembro,  o I Fórum dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Região do Polo 5 – COGEMASES.

 O evento aconteceu no salão paroquial a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, (Igreja Missouri),   no período das 8h às 16h e reuniu   representantes dos  municípios de Ecoporanga, Agua Doce do Norte, Barra de São Francisco, Montanha, Mucurici, Pinheiros, e Ponto Belo.

 O objetivo foi gerar discussões entre a sociedade e os poderes constituídos que possam garantir o acesso aos direitos constitucionais e de cidadania às pessoas com deficiências.

  Na programação, apresentação cultural, leitura do regimento interno, palestra, debate, trabalho em grupo, apresentação dos grupos e eleição dos delegados que representarão seus respectivos os municípios na 4ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

  Presenças

  Marcaram presença no evento,  o prefeito Eraldino Jann Tesch; o vice-prefeito Edimar Klemz Schraiber;   vereadores;  o coordenador do Pólo 5 COGEMASES – Laudinei Vieira de Almeida; o presidente do Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS) do Espírito Santo e palestrante do evento,  Carlos Ajur Cardoso Costa; o Conselheiro do CONDEF, José Santana David;  o representante da Associação Pestalozzi de Vila Pavão, Sr. Elizeu Bening e os representantes das Secretarias Municipais de Assistência Social dos municípios envolvidos:  Edna Ramlow Beling (Vila Pavão), José Carlos Paulli ( Barra de São Francisco),  Fernanda Rosa Neves (Água doce do Norte), Claudia Pessin (Pinheiros), Márcio (Mucurici), Acleude Solange Pereira Alvarenga (Montanha) e Diego Ferrari (Ponto Belo).

 O  I Fórum Regional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Região do Polo 5 foi promovido pela  Comissão Organizadora Regional, composta por representantes das Secretarias Municipais dos Municípios participantes.