Uma comissão de professores se reuniu com a Secretária Municipal de Educação Cione Schraiber Penna e o Prefeito Eraldino Jann Tesch em seu gabinete. |
Aproveitando a mobilização nacional , os professores da Rede Pública de Ensino de Vila Pavão fizeram na última quarta-feira, 24, paralisação de 01 dia e manifestação pelas ruas da cidade, culminando com um ato em frente a Prefeitura Municipal.
O foco da mobilização é a valorização dos profissionais em educação e o debate das questões educacionais, tendo como prioridade a luta para que o piso salarial nacional seja efetivamente aplicado. A Lei do Piso Salarial foi sancionada há quase cinco anos e ainda não é cumprida por boa parte dos estados e municípios. A Rede Municipal de Ensino de Vila Pavão conta atualmente com 120 professores entre efetivos e contratados com salários que variam de R$ 1.308,99 a R$ 1.095,98.
Reunião
Uma comissão de professores se reuniu com a Secretária Municipal de Educação Cione Schraiber Penna e o Prefeito Eraldino Jann Tesch em seu gabinete. Na reunião que durou mais de 1 hora discutiram assuntos como, cumprimento do piso salarial, melhores condições de trabalho e a transparência nos repasses do Fundef , algo que segundo eles, na administração anterior não existia. Os lideres dos professores fizeram questão de deixar claro que a manifestação não tem nenhuma motivação político-partidário, e sim a luta em prol de seus direitos.
O prefeito por sua vez lembrou que deixou de viajar à Brasília para se solidarizar ao professores. Iniciou a discusão dizendo que a lei deve ser cumprida - que é um defensor da classe na luta por melhores salários e efetivação de seus direitos e que está ciente dos problemas que enfrentam, mas ao mesmo tempo explicou que por ter assumido a Prefeitura há apenas 04 meses não têm dados precisos sobre a real situação do município e que só vai se pronunciar sobre as reivindicações, após ter em mãos dados concretos sobre valores arrecadados e repasses que chegam ao município
Ao final do encontro, ficou decidido que assunto voltará a ser discutido em uma reunião ampliada com participação da Assessoria jurídica e demais técnicos da área da educação agendada para o dia 17 de maio.
Avaliação
A adesão de professores à paralisação segundo os líderes do movimento foi de 100%. Falando em nome da CEP – Comissão de Educadores Pavoenses, Neusdete Rosim Moreira disse que a comissão ficou satisfeita com boa vontade demonstrada pelo prefeito, mas essa satisfação só poderá ser efetivada após os encaminhamentos dos problemas na reunião a realizar-se no dia 17 de maio. Outro integrante da CEP, Josué Merlim da Silva, frisou que apesar do movimento ter aproveitado um momento de mobilização nacional, não significa que a luta dos professores para por aí. De acordo com ele se as reivindicações da classe não forem atendidas certamente novas paralisações irão ocorrer.
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