quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

CAMATA INDIGNADO

Na quarta-feira da semana passada eu ia entrevistar a ex-deputada federal Rita Camata sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA. Rita Camata se desculpou, dizendo que não queria mais falar sobre o ECA. No seu lugar, entrevistei seu marido, o ex-senador Gerson Camata. A última vez que vi o Camata irritado, foi quando ele avalizou pra mim,  a compra de um fusca em 1971. Ele teve toda boa vontade de fazer isso, pois já havia feito pra outros colegas que não pagaram,  e ele teve que pagar. Aliás, Camata, mesmo deputado estadual, só vivia "duro". Seu salário era pra pagar aval dos outros. O carro que comprei teve um problema mecânico, e teve que voltar pro mesmo lugar onde eu havia comprado, que foi na revenda Elias Miguel. Julgando que o conserto estava na garantia, eu não paguei, e o nome do Camata foi executado, e ele teve que pagar. Só que eu feito um acordo com o diretor da Rádio Vitória, o saudoso Osvaldo Amorim, pra descontar nas  minhas comissões, a dívida que eu tinha com o Camata. Certo dia cheguei pra fazer o programa "Ronda da Cidade", e o Camata estava tão nervoso, que me chamou pra brigar. O que ele não sabia, é que eu já havia pago a minha dívida há muito tempo. Bem...na entrevista que fiz com ele agora, pude notar a sua indignação com a situação da criminalidade envolvendo menores. Foi aí que ele disse na entrevista na Rádio Sim, no meu programa "A Cidade Contra o Crime", que ele tentou mudar o ECA, mas recebeu uma forte pressão iniciada pelo Partido dos Trabalhadores - PT, capitaneada pelo senador Eduardo Suplicy e outros senadores do mesmo Partido, que discordaram completamente do projeto do então senador Gerson Camata. O projeto não chegou a ser apresentado à Comissão de Constituição e Justiça, pois jamais seria aprovado. Disse Camata: "O ECA tem 22 anos e se encontra do mesmo jeito que foi criado". Camata foi incisivo quando disse que esse Estatuto tem que ser mudado urgentemente. Camata discorda da redução da maior idade para 16 anos, projeto do senador Ricardo Ferraço já aprovado na CCJ do Senado. Camata criticou Lula, quando o índio Evo Morales presidente da Bolívia invadiu a Petrobrás, e ainda chamou o Brasil de "País frouxo". Camata disse que o Brasil tinha que ter invadido a Bolívia, mas o que aconteceu foi que Lula foi pra Bolívia "bajular" o índio boliviano. Camata criticou o atual governo da presidente Dilma, que ficou contra a Constituirão do Paraguai, quando cassou o ex-presidente Lugon. Em apoio ao ex-presidente paraguaio, Dilma pediu aos países membros do Mercosul, que banisse aquele País do bloco. Na opinião de Camata, o Brasil tinha que tomar uma medida enérgica contra o Paraguai, por ser esse país é o maior fornecedor de "maconha" para o Brasil. Sugeriu que o Exército Brasileiro vigie as nossas fronteiras, em vez de ficar aquartelado. A entrevista com Camata foi inflamada. Camata criticou duramente o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, chamando-o de ditador. Pela primeira vez eu vi ele atacar o governo do PT. Camata hoje faz parte do escalão maior do PMDB nacional e é o delegado do Partido no Espírito Santo junto a executiva nacional. Camata concorda que o Casagrande precisa tomar uma medida drástica com relação ao nível da criminalidade no nosso Estado. Vamos preparar um programa chamado; ROTA DA CIDADE, que nós dois vamos apresentar possivelmente na TV SIM/RECORDNWES quem sabe até março. Camata vai voltar ao microfone que o cansagrou.  

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